quinta-feira, 28 de julho de 2011

A TODAS AS GAÚCHAS E GAÚCHOS ESPRAIADOS PELOS PAGOS DO RIO GRANDE, DO BRASIL, DO MUNDO


AS GAÚCHAS E GAÚCHOS
ESPRAIADOS PELOS PAGOS DO
RIO GRANDE, DO BRASIL, DO MUNDO

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ORÇAMENTO ESTADUAL 2012
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CIDADÃ


sábado, 23 de julho de 2011

Visitas na Região Leste

Hoje visitei a comunidade da Vila Boa Vista, conhecendo suas lutas e dificuldades. Tomei conhecimento mais de perto do trabalho social que a Associação Santa Rita de Cássia desenvolve com crianças, adolescentes e adultos, como o grupo de senhoras que trabalha com a confecção de edredons, o laboratório de informática, a oficina de panificação, entre outras coisas.
Na andança pela comunidade, verifiquei alguns problemas enfrentados pelos moradores: rede de esgoto; inúmeras moradias em área de risco, que aguardam, há muitos anos, uma medida da Prefeitura com o reassentamento; entre outros.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TAXA DE DESEMPREGO


Taxa de desemprego é a menor da série para meses de junho desde 2002

19/7/2011 6:44,  Por Agência Brasil
desemprego
A taxa de desemprego é a menor da série histórica
A taxa de desempregochegou a 6,2% em junho e é a menor para o mês desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Economistas consultados pela agência inglesa de notícias Reutersprojetavam 6,1%. Calculado para as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, de Recife, do Rio de Janeiro, de Salvador, de São Paulo e de Porto Alegre, o indicador caiu 0,2 ponto percentual em relação a maio (6,4%) de 2011 e 0,8 ponto percentual na comparação com junho (7%) de 2010.
Em números absolutos, a população desocupada representou 1,5 milhão de pessoas em junho deste ano, 172 mil a menos do que no mesmo período de 2010 – uma queda de 10,4%. A população ocupada não mudou muito em relação à taxa de maio deste ano e ficou em 22,4 milhões.
– Isso representa uma estabilidade, o mercado ficou parado em junho. A inflexão da taxa de desemprego que era esperada não se efetivou. Você tem um mercado de trabalho que não contrata e mesmo com a redução da desocupação, ela não foi significativa. É um período de expectativa de aumento da ocupação e de queda na taxa para um nível menor – disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.
De acordo com o IBGE, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões em junho, taxa considerada estável. Na comparação com a de igual período do ano passado, houve um aumento de 6,2%, o que significa a criação de 634 mil postos de trabalho formal.
– Junho é um mês próximo das férias e muitas pessoas deixam de procurar trabalho, em especial mulheres, para ficar com os filhos. Outra conjectura, pode ser um dificuldade em entrar no mercado – disse Azeredo.
Os setores que impediram a inflexão da curva do desemprego em junho estão diretamente ligados à demanda do consumidor, em meio às medidas do governo para conter a inflação, segundo Azeredo. A ocupação no comércio caiu 1,7% entre maio e junho e no setor de outros serviços, que incluiu hospedagem, turismo, transporte e outros, encolheu 1,2%.
– Foram setores que impediram um queda maior na taxa de desocupação – disse.
Na outra ponta, a indústria ampliou seu quadro em 29 mil pessoas, graças ao desempenho de São Paulo.
No semestre
A taxa de desemprego encerrou o primeiro semestre em 6,3%, contra 7,3% no mesmo período do ano passado. Em 2010 como um todo, ano de forte aquecimento da economia, a taxa média de desemprego foi de 6,7%, a mais baixa da série.
– A média agora já é a menor da série e está abaixo do que aconteceu em 2010. Se tudo se mantiver daqui para o fim do ano, teremos uma nova taxa recorde (de baixa em 2011). O segundo semestre costuma ter taxas menores que no primeiro – disse Azeredo.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.578,50, refletindo aumento de 0,5% em relação a maio deste ano e de 4% ante o valor apurado em junho de 2010.
– A evolução do rendimento mostra um ganho real no poder de compra com mais pessoas com carteira assinada, uma maior organização da economia, a política de aumento do salário mínimo e dissídios mais altos – concluiu.

sábado, 16 de julho de 2011

Lula no congresso da UNE

Estudantes recebem Lula em congresso da UNE em Goiânia

14/07/2011
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos convidados especiais do 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começou nesta quarta-feira (13), em Goiânia.
Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula compareceu ao evento nesta quinta-feira (14), quando também ocorreu o II Encontro Nacional do ProUni (Programa Universidade para Todos).
“Somente um programa como esse é que pôde permitir que pessoas de 60 anos pudessem entrar na universidade e fizessem um curso que tiveram vontade de fazer a vida inteira e não podiam”, disse o ex-presidente referindo-se ao programa, que concedeu bolsas de estudo a 750 mil pessoas em faculdades particulares entre 2004 e 2010.
Lula, o presidente da Une, Augusto Chagas, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante o 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Foto: Antonio Cruz/Abr
Um dos pontos altos da reunião ocorreu durante o depoimento da estudante Vanessa Castilho, beneficiada pelo ProUni. “Sou filha de um pedreiro e de uma dona de casa, e estou no quarto ano de medicina”, contou.
Quando discursou em seguida, Lula lembrou que o fato é fruto de um governo que passou a dar mais atenção aos mais pobres. “Era impossível, em um país que era governado para apenas um terço da população, ver essa moça fazer o discurso que fez aqui hoje.”
O ex-presidente também contou que houve um esforço para ouvir as reivindicações das universidades federais. “Nunca antes na história deste país um ministro da Educação e o Presidente da República tinham se reunido com todos os reitores de uma só vez. Nós nos reunimos todos os anos com todos os reitores das escolas técnicas e das universidades”, afirmou.
Lula discursa durante o congresso da UNE. Foto: Antonio Cruz/Abr
Lula criticou parte da imprensa, que classificou o encontro de “chapa branca” por receber patrocínio de estatais como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. “Você liga a televisão e tem propaganda de quem?”, questionou. “Para eles [a mídia], é democrático, para vocês [estudantes], é ‘chapa branca’”.
Estiveram presentes no encontro o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, o presidente da UNE, Augusto Chagas, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Ian Ivanovich, o reitor da Universidade Federal de Goiânia, Edward Madureira Brasil, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o ex-ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci

Notebook ecológico usa água para recarregar a bateria

Notebook ecológico usa água para recarregar a bateria

15/7/2011 17:19,  Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, EUA
http://correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2010/06/logo-correio-ok.jpg
Plantbook
Plantbook é inspirado no processo de fotossíntese do bambu
O Plantbook é umnotebook conceitual, idealizado a partir de uma folha de bambu. Inspirado na planta, o sistema de carga da bateria é ativado pelas habilidades de absorção da água e sua transformação em energia. Os designersSeunggi Baek & Hyerim Kim, criadores do Plantbook, explicaram que o sistema “utiliza um reservatório externo de onde o Plantbook continuamente absorve água quando imerso e gera energia através da eletrólise em uma placa de aquecimento solar instalado no topo”.
Para carregar o notebook, basta deixar o tubo, que é a própria bateria, em um reservatório qualquer de água, como um copo, que todo o processo de geração de energia vai se realizando, de uma maneira extremamente ecológica, uma vez que a integração com a natureza é perfeita. Além disso, enquanto carrega a bateria, ela vai eliminando o oxigênio não utilizado na geração da energia. O aviso de que o carregamento chegou ao final fica na alça feita de silicone e com formato de uma planta com LEDs dentro.
Plantbook
A folha avisa quando a carga da bateria para o Plantbook está completa

Lula dá boas-vindas aos internautas

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Agressão.- "Polícia de choque de Anastasia reprime servidores da Educação e da Saúde com violência. Democracia em Minas ameaçada!"

Reação de uma criança ao encontrar pela primeira vez um casal gay

Reação de uma criança ao encontrar pela primeira vez um casal gay

A segregação racial está de volta ao sul dos EUA

A segregação racial está de volta ao sul dos EUA: "racismo, EUA, migração, xenofobia"

Cuba identifica três proteínas do escorpião azul eficazes contra o câncer

Cuba identifica três proteínas do escorpião azul eficazes contra o câncer

O bloqueio midiático a Cuba é qualificado

O bloqueio midiático a Cuba é qualificado

O bloqueio midiático a Cuba é qualificado

O bloqueio midiático a Cuba é qualificado

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Correio do Povo | Notícias | BM forma 2,5 mil estudantes da Capital em curso anti-drogas e violência

Correio do Povo | Notícias | BM forma 2,5 mil estudantes da Capital em curso anti-drogas e violência

Correio do Povo | Notícias | Prefeitura, Trensurb e Caixa assinam protocolo por cúpula no Centro

Correio do Povo | Notícias | Prefeitura, Trensurb e Caixa assinam protocolo por cúpula no Centro

CARTA A PORTO ALEGRE

CARTA A PORTO ALEGRE
Porto Alegre enche de orgulho quem aqui nasceu, ou a escolheu para morar, e encanta os visitantes. Sua beleza natural, o charme de suas ruas e esquinas tradicionais, a alegria e a inteligência de sua gente compõem as cores de uma cidade multifacetada pela diversidade. A capital dos gaúchos teve um quê de vanguarda, protagonizou momentos importantes da história brasileira com muitas contribuições à democracia e à cidadania deste país. A edição do Fórum Social Mundial, em Porto alegre, é um exemplo emblemático da importância da nossa gestão na cidade para o mundo. Infelizmente, seus avanços foram paralisados pela inércia das últimas gestões.
Com a participação da população e da Frente Popular, o PT de Porto Alegre teve a honra de ajudar a escrever algumas páginas da trajetória de nossa querida cidade. O PT acumulou, nos 16 anos em que esteve à frente do Paço Municipal, ricas e variadas experiências de gestão e planejamento participativo, além de apostar no controle social sobre o Estado. Num processo de co-gestão da cidade através do Orçamento Participativo, conselhos, movimentos sociais e quatro congressos da cidade foram construídos resultados importantes na melhoria da qualidade de vida e cidadania.
Tivemos a ousadia de inverter prioridades e de formular políticas públicas capazes de enfrentar grandes temas, como a necessidade de reforma urbana à sustentabilidade ambiental, do crescimento econômico às soluções em mobilidade. Tudo isto com a firme decisão de enfrentar o passivo social existente, combatendo de forma corajosa as desigualdades, promovendo a justiça fiscal, o saneamento ambiental, a infraestrutura, a saúde, a educação e a cultura. Fizemos nossas gestões perseguindo o sentido de que só vale a pena governar se for para transformar.
Neste momento, estamos trabalhando para fazer dar certo nossos governos Dilma e Tarso, além de acompanhar e construir as pautas dos movimentos sociais e organizações da sociedade civil que justamente perseguem uma vida digna e plena de direitos. No entanto, o debate eleitoral de 2012 tem sido antecipado. Na imprensa, existem cogitações sobre a posição do PT no próximo ano, quase sempre sem ouvir o ator principal das especulações: o próprio PT, querendo decidir por nós. Por isso, reiteramos que não abriremos mão do nosso protagonismo nas eleições 2012. Através desta carta à cidade, afirmamos que nossa preocupação inicial é com a cidade, sua perspectiva de futuro, com a falta de desenvolvimento da nossa capital e com os problemas que só se agravam.
O governo municipal, desde abril do ano passado dirigido por Fortunati, não só manteve a mesma composição dos partidos de centro e direita e personalidades conservadoras do período Fogaça, como optou pela continuidade de toda a herança das crises na saúde, burocratização e clientelismo do OP, sucateamento da máquina pública e descaso com os servidores públicos, serviços prestados e abandono da cidade.
Queremos retomar na cidade um ambiente com desenvolvimento econômico e social ambientalmente sustentável e de democracia participativa e popular. Conceitos esses, que estiveram expressos e foram vitoriosos em lutas recentes ocorridas na cidade, que combinaram a luta por direito à moradia digna com a preservação da natureza.
O PT e as organizações sindicais, comunitárias, populares e ambientalistas devem trabalhar na constituição de um forte movimento em busca de uma reforma urbana adequada às características de nossa cidade, especialmente prevendo a adequação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA) ao Estatuto da Cidade, e a regularização fundiária, com as demandas dos setores médios pela qualidade ambiental e cultural. Com esta aliança entre o movimento popular e os setores médios é que poderemos recolocar Porto Alegre no patamar de referência internacional de políticas públicas.
A vitória do PT em Porto Alegre passa por um amplo debate com a militância partidária e com a população na construção de um programa de governo democrático e popular, buscando a constituição de uma política de alianças no campo popular e com os movimentos sociais. Este é um convite às organizações sociais para tratar de alternativas ao desenvolvimento da cidade, que privilegiem as dimensões social e ambiental, além de encontrar caminhos para enfrentar o colapso da mobilidade (vias estruturais e transporte coletivo), recuperar a qualidade dos serviços públicos e das políticas de saúde, educação, segurança, cultura e infraestrutura urbana.
Portanto, a representação política e social do PT leva a afirmação legítima do seu protagonismo nas eleições 2012. A democracia que queremos não se encerra nas eleições, mas vai além, com processos de participação popular, oportunizando o encontro de opiniões, ideias, sonhos de uma vida melhor. E é por aí que começamos o debate com a sociedade. Vamos a ele!
Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre – Julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

Carta a Porto Alegre

DESTINOS E AÇÕES PARA O RIO GRANDE




Eliezer Pacheco anuncia a criação de novas Escolas Técnicas no Estado
Claudia Paulitsch - MTB 9095 | Agência de Notícias 15:02 - 11/07/2011
Foto: Marcos Eifler / Ag. AL
Eliezer Pacheco apresenta o Pronatec, em tramitação no Congresso Nacional
Eliezer Pacheco apresenta o Pronatec, em tramitação no Congresso Nacional
Nesta segunda-feira (11) é realizada mais uma edição dos Grandes Debates, promovidos pelo Parlamento gaúcho em parceria com a Câmara dos Deputados pelo programa Destinos e Ações para o Rio Grande, no Plenário 20 de Setembro do Palácio Farroupilha. Durante a tarde é discutida a Expansão da Rede de Educação Profissional e Tecnológica no Rio Grande do Sul. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, fala sobre o assunto no Plenário e já anunciou a criação de novas escolas técnicas para o estado.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Adão Villaverde (PT), ressaltou que há pouco mais de oito anos, em torno de 140 escolas técnicas existiam no país, e hoje são mais de 400. Até o fim do governo da presidenta Dilma, a meta é ultrapassar 500 unidades, acrescentou. Durante a abertura, Villaverde também destacou o forte trabalho realizado no Parlamento gaúcho, com parceria da Câmara Federal, para tratar das grandes questões, “que historicamente ocuparam a cena política e os grandes espaços de discussão do estado, e que nunca deixaram de transitar na Casa”.
O representante da Câmara Federal, deputado Ronaldo Zülke (PT-RS), coordena os trabalhos. Segundo ele, o aumento do número de escolas é resultado da definição política para a questão no Brasil nos últimos anos, e que tem continuidade com a presidenta Dilma.
De acordo com a deputada Ana Affonso (PT), requerente do debate junto à Comissão de Educação da Casa, no último período o Rio Grande do Sul esteve de “costas para as políticas do governo federal”, acrescentando que agora a meta é buscar crescimento, o que também deve ser feito através da educação e ensino profissionalizante.

Também participam os deputados Daniel Bordignon (PT), Luis Lauermann (PT), Marisa Formolo (PT) - relatora da Subcomissão de Educação Profissional, Edson Brum (PMDB), Raul Carrion (PC do B) e o deputado federal Luiz Noé (PSB-RS). O secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo, representa o governador Tarso Genro.
Aguarde matéria consolidada


domingo, 3 de julho de 2011

Seminário Cidade Acessível, Cidade de Todos

Prezados,

Tomo a liberdade de convidar para o Seminário Cidade Acessível, Cidade de Todos, que será realizado nos dias 4 e 5 de julho, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre.

O evento, promovido pelo Legislativo Municipal, tem como objetivo a reflexão e o aprofundamento do debate quanto à problemática da acessibilidade. Além disso, também serão discutidas políticas públicas que possibilitem às pessoas, de forma geral, o direito de ir e vir, especialmente àquelas portadoras de necessidades especiais. O encontro integra o debate  sobre o Direito à Cidade dentro da Gestão 2011: Transformando Leis em Direitos.

Aos participantes, será disponibilizado certificado concedido pela Escola do Legislativo Julieta Battistioli (alguns dias após o evento, para que haja tempo hábil para a confecção) e, caso necessário, comprovante de comparecimento (entregue no dia).

As inscrições já estão disponíveis na página eletrônica da Câmara - www.camarapoa.rs.gov.br

Contamos com a presença de todos.

Atenciosamente,


Vereador Engº Comassetto
Câmara Municipal de Porto Alegre/RS
Av. Loureiro da Silva, 255 - Sala 241
Fone: (51) 3220-4269 / (51) 9933-5295

sábado, 2 de julho de 2011

Programa Brasil sem Miséria

Plano Brasil sem Miséria é apresentado ao Parlamento e sociedade gaúchos
Euclides Bitelo e Luiz Osellame | Agência de Notícias   13:52 - 01/07/2011
Edição: Sheyla Scardoelli - MTB 6727     Foto: Eduardo Quadros / Ag.AL 
 
Villaverde e Tereza Campello: <I>Grandes Debates</I> trouxe o tema da erradicação da pobreza extrema
Villaverde e Tereza Campello: Grandes Debates trouxe o tema da erradicação da pobreza extrema
Com o Plenário da Assembleia Legisalativa completamente lotado, com representações de vários municípios, prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais e representações sindicais e comunitárias, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, deu início, na manhã desta sexta-feira (1º) a sua conferência dentro dos Grandes Debates do Programa Destinos e Ações para o Rio Grande, da Assembleia e da Câmara dos Deputados, com uma exposição do plano Brasil Sem Miséria. Emocionada, a ministra Tereza Campello lembrou dos cinco anos em que trabalhou na Assembleia Legislativa e disse que muita coisa do que o Governo Federal implanta hoje é fruto das discussões que vêm sendo realizadas há anos por muitas pessoas que estavam presentes no plenário. "O pessoal diz que pode chorar, que o Lula era um chorão. Mas mulher não pode andar chorando por ai, né", disse a ministra, após recuperar-se da emoção, ao iniciar sua saudação.
O presidente da Assembleia, deputado Adão Villaverde (PT), destacou a parceria entre os governos federal e estadual, que com o lançamento dos planos Brasil sem Miséria e o RS Mais Igual, iniciam uma nova era no combate à pobreza extrema. “A grande lotação desta casa hoje demonstra a importância deste tema e destes programas. Este seminário, que une governo federal, estadual e sociedade, é a maneira que esta casa pode contribuir para este grande debate sobre um dos temas mais importantes para nossa sociedade”, registrou Villaverde.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), disse que "é importante que estejamos engajados e que entendamos o valor, a profundidade, destas medidas que o governo federal está tomando, junto com os Estados e os municípios, para acabar com a miséria no País. São ações articuladas de criação de moradias, oportunidades de trabalho e também de formação profissional. Desta forma, aposto que vamos conseguir atingir nosso objetivo em curto espaço de tempo. Este ato se insere perfeitamente nesta proposta. Trabalhos como este que estamos fazendo aqui, a Câmara dos Deputados junto com a Assembleia Legislativa, mostram que é possível agir de forma articulada. As questões relacionadas ao combate à fome e à miséria têm que ser a principal prioridade, acolhida como pauta não só do Poder Executivo, mas também do Legislativo e do Judiciário, e estar nas conciências de cada cidadão e de cada cidadã, e ser presença constante no diálogo das pessoas. Mais de 40 milhões de pessoas foram retiradas da pobreza, mas nós temos ainda muito mais a fazer". 
Já o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, falou sobre os avanços dos últimos anos, principalmente nos oito anos do governo Lula, onde 40 milhões de pessoas saíram da condição de miserabilidade. “Conseguimos criar um círculo virtuoso no país, passamos por crises mundiais com muito poucos efeitos nas vidas dos brasileiros. Devemos seguir neste ritmo, e quem sabe acelerá-lo, para que sejamos um país realmente livre desta chaga que é a miséria extrema”, disse Fortunati.
A secretária-adjunta da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Mari Perusso, também falou desta união de esforços entre Estado e Governo Federal na criação de programas para erradicar a miséria no Brasil. “O Brasil sem Miséria, com o apoio aqui no Rio Grande do Sul do RS mais Igual, tem este plano ambicioso de erradicar a miséria em nosso estado e país. Mas aquilo que já foi realizado mostra que a meta é ambiciosa, mas não impossível”, falou Perusso.
Brasil Sem Miséria Ao apresentar o plano de erradicação da pobreza, lançado no dia 2 de junho em Brasília, Tereza Campello destacou que é um processo em evolução: "Pretendemos iniciá-lo imediatamente, mas ele não é estático. O plano não se constrói apenas a partir de Brasília, mas conta com a colaboração de todos". A ministra salientou que o plano está em construção, mas não parte do zero, pois nos últimos anos foi possível, através de políticas públicas já implementadas pelo governo Lula e continuadas na atual gestão, retirar 28 milhões de pessoas da miséria.  “A prioridade da presidenta Dilma é dar um olhar especial para 16 milhões de pessoas que ainda vivem na linha da miséria extrema”, declarou.
Tereza apresentou as linhas gerais do plano destacando que através dos dados disponíveis é possível identificar onde estão esses 16 milhões de brasileiros que vivem com renda mensal inferior a R$ 70 reais per capita. “Destes 16 milhões, 51% são jovens, crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade e, por isso, o Estado deve garantir a transferência de renda necessária e os serviços para que estas pessoas se sintam minimamente amparadas. Dos 16 milhões de pessoas que se encontram na pobreza extrema 71% são negros e 25% são analfabetos”, informou.
Segundo a ministra, o Brasil sem Miséria deve fazer um mapeamento da renda e dos serviços existentes e implementará políticas para aproximar o Brasil que possui renda e serviços dignos daquele Brasil até agora não alcançado pelas políticas públicas de transferência de renda e de uma rede de serviços de saúde, saneamento, educação e qualificação profissional, entre outros. Através da busca ativa, o governo buscará identificar entre os 16 milhões aqueles que sequer sabem que tem direito a direitos. “O Estado brasileiro terá que chegar onde se encontram estas pessoas que vivem na pobreza extrema e proporcionar as condições básicas de cidadania e direitos”, afirmou.
Eixos O plano de erradicação da pobreza extrema do governo federal tem como eixos a questão da renda, ampliação dos serviços públicos e a inclusão produtiva. O plano engloba ações nos âmbitos nacional e regional, incentiva o aumento da produção por meio de assistência técnica, distribuição de sementes e apoio à comercialização. Na área urbana, o foco da inclusão produtiva é a qualificação de mão de obra e a identificação de emprego. Além disso, as pessoas que ainda não são beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão incluídas nestes programas de transferência de renda.
Do público alvo do Brasil Sem Miséria, 59% estão no Nordeste, 40% têm até 14 anos e 47% vivem na área rural. Equipes de profissionais vão localizar, cadastrar e incluir nos programas as famílias em situação de pobreza extrema. Também vão identificar os serviços existentes e a necessidade de criar novas ações para que essa população possa acessar os seus direitos.
A qualificação profissional é uma das metas do plano, que pretende levar este serviço a 1,7 milhão de pessoas de 18 a 65 anos, por meio de ações articuladas de governo: Sistema Público de Trabalho, Emprego e Renda; Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec); Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem); obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida; Rede de Equipamentos de Alimentos e Nutrição; e coleta de materiais recicláveis.
Os agricultores familiares também estão incluídos no plano. Uma das metas do Brasil sem Miséria para a zona rural é aumentar em quatro vezes o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), passando de 66 mil para 255 mil até 2014. Com a expansão, a participação dos agricultores muito pobres no conjunto dos beneficiários do PAA será elevada de 41% para 57%. Atualmente, 156 mil agricultores vendem sua produção para o PAA e a meta é ampliar para 445 mil até o final do atual governo.
Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 2 de junho, o Brasil Sem Miséria pretende incluir a população mais pobre – com renda familiar de até R$ 70 por pessoa - nas oportunidades geradas pelo crescimento econômico brasileiro, por meio de um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil.
PresençasParticiparam do evento os deputados estaduais Marisa Formolo (PT), Ana Affonso (PT), Daniel Bordignon (PT), os deputados federais Dionilso Marcon (PT-RS) e Manuela D Avila (PCdoB-RS); o secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni; o presidente da Famurs e prefeito de São Borja, Mariovane Weis (PDT), prefeitos e vereadores, além de representantes do Conselho Estadual de Assistência Social, Conselho Municipal de Segurança Alimentar; Pastoral da Criança; CUT/RS; CONAM; MTD; MPA; Movimento "Nós Podemos RS"; Catadores e Recicladores; Conselho Regional de Serviços Social, Defensoria Pública RS e Grupo Hospitalar Conceição, entre outros