segunda-feira, 22 de setembro de 2014

BRASIL VAI TER SATÉLITE PRÓPRIO. Satélite brasileiro vai melhorar comunicação em regiões mais afastadas do Brasil


Palácio do Planalto
Domingo, 14 de setembro de 2014 às 10:00

Satélite brasileiro vai melhorar comunicação em regiões mais afastadas do Brasil

Contrato assinado entre o Ministério da Defesa e Telebrás na quinta-feira (11) permitirá ao Brasil ter o primeiro satélite de comunicação e defesa 100% controlado por instituições brasileiras. Atualmente, os satélites que auxiliam comunicação do País são controlados por estações de fora.
Satelite_defesa_100brasileiro_2016_PNBL


O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) tem previsão de conclusão para 2016 e, quando estiver em órbita, terá banda de uso exclusivo militar, garantindo segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
“Esse é um momento histórico, em que o Brasil irá comandar seu satélite e usá-lo de forma estratégica”, disse o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, durante a cerimônia de assinatura do contrato.
O general destacou que a novidade trará “vantagem enorme” para operações de proteção do País, como os projetos de implantação do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAz), a cargo da Marinha, e do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), sob execução do Exército Brasileiro.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, podendo ser disseminado nas mais diversas áreas – em especial, no meio da indústria de defesa.
O investimento da área de Defesa no projeto será de R$ 489 milhões – o que equivale a 22% do custo total do satélite.
Plano Nacional de Banda Larga – PNBL
O satélite também facilitará a execução do Plano, levando comunicação às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
“É estratégico para a Telebrás fazer parte desse momento do país, de retomada do controle tecnológico, de operações de um satélite estratégico”, disse o presidente da empresa, Francisco Ziober. “Nós vamos levar cidadania às comunidades mais isoladas, por meio do satélite”, completou.