
Comassetto defende que o Governo compre o terreno para a ampliação d
Estiveram presentes cerca de 50 pessoas, dentre as quais estudantes, líderes comunitários e representantes do Governo do Estado, através das secretarias de Educação e Segurança. O que estudantes, diretoria e comunidade local buscam é uma área própria para o Instituto.
Há mais de 20 anos que a escola luta por essa área, já que está instalada em um terreno alugado, onde se gastam cerca de R$ 40 mil mensais em aluguel. Em 2001 a comunidade foi contemplada com a aquisição da área da antiga CRT para a construção da nova escola, no entanto, nos governos seguintes 80% desta área foi destinada à segurança pública, sendo implantada lá uma Academia de Polícia. Dando continuidade a esta proposta, a secretaria de Educação apresentou um projeto de construção da escola junto a mesma em uma área de pouco mais de 5 mil m², proposta esta rejeitada pela comunidade. Jairo Bock, presidente do Movimento Popular, colocou que empreendimentos educacionais e policiais são incompatíveis, o que pode ser negativo para a juventude daquela comunidade.
O vereador Comassetto pronunciou-se defendendo uma política de reparação, que deve se dar por meio de um processo de construção participativa, e foi aplaudido ao afirmar que este não é um problema de responsabilidade da área da segurança ou da educação, mas sim de governo. - Há aqui o sonho de uma comunidade, que é a escola técnica. Estamos propondo a retomada de um movimento que, por mecanismos legais, possa adquirir aquele espaço. Precisamos realinhar forças para dar andamento a esse projeto. Afirmou Comassetto
A diretora da escola, professora Claudete de Freitas, colocou que não existe na comunidade um espaço público aberto, espaço este que também poderá contribuir para tirar o jovem das ruas:- A comunidade anseia por esse lugar. Nossos alunos clamam por ensino profissionalizante, e nós queremos construir um pólo educacional.
Falando em nome do Grêmio Estudantil, o aluno Cássio Lapinski afirmou que não agüentam mais a ameaça de que a escola pode simplesmente acabar:
- Queremos que seja adquirida esta área e que esta escola seja realmente nossa.
O representante da Secretaria Estadual de Educação, Roberto Adomes, apesar de afirmar que há certa escassez de recursos, assegurou que a ampliação da escola é um compromisso que existe com a comunidade e que será cumprido. Agora o resultado da discussão será enviado ao Governo do Estado.
Comassetto irá agir à favor da compra do terreno pelo Governo do Estado para a escola, proporcionando assim que esta torne-se uma escola técnica de referência em Porto Alegre.